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domingo, 24 de abril de 2011

Maque o que você já fez na sua infância

A vela do bolo de aniversário nunca apagava no primeiro sopro
Dois namoradinhos, só faltava dar beijinho.
Já tentei imitar a risada do Pica Pau.
Já gritei pra loira do banheiro vir me pegar no banheiro da escola e sai correndo.
Quando meus dentes estavam moles, eu ficava cutucando eles com a língua.
Raspava isopor na parede para fazer “neve”.
Fui a china-na, saber como era a china-na, todos eram china-na, lig lig china-na!
Já fiz uma tatuagem com a figurinha que vinha no chiclete.
Misturava os shampoos para poder criar um novo tipo de shampoo enquanto tomava banho.
Tinha medo do boneco Fofão e do Chuck – Boneco Assassino.
Ficava treinando minha assinatura para que quando eu crescesse, pudesse usar.
Eu sempre acabava comendo a pasta “Tandy” de tutti frutti, de morango ou de uva ao invés de usá-la para escovar os dentes.
Já tive uma amoeba.
Já tive um amigo imaginário.
Morria de medo do Homem do Saco.
Enquanto isso na cidade de Townsville…
Tive uma maquininha de sorvetes da Eliana.
Tênis com luzinha era essencial.
Sempre tive curiosidade de ver a cara da secretária do prefeito de “As meninas Super Poderosas”.
No primeiro dia de aula, a professora sempre pedia para fazermos um desenho sobre o que fizemos nas férias.
Quando era menor, queria que existisse um Big Brother para crianças.
Babaloo foi à escola aprendeu o beabá, a danada professora ensinou a namorar:7 e 7 são 14 com + 7, 21 tenho 7 namorados, mas não gosto de nenhum.
Fazia desenhos nos vidros dos carros empoeirados.
Comprava um chiclete que vinha numa bandejinha que era ovinhos de dinossauro.
Sonhava em vender limonada na porta de casa.
Eu sempre torcia para a barriga da Poh dos Teletubbies ser a escolhida para passar o filminho.
Sempre achei a Sam das “Três Espiãs Demais” a mais bonita e a mais inteligente.
Eu tinha canetas com glitter e que tinham cheiro de frutas.
Sempre que o avião passava eu dava tchau pra ele.
Sempre tinha uma atividade escolar que tínhamos que recortar letra por letra das revistas para montar palavra.
Sonhava em fazer uma guerra de travesseiros que saíssem um monte de plumas como nos filmes.
Minha mãe sempre dizia: Nunca aceita balas ou doces de estranhos na rua.
Os meninos queriam ser jogadores de futebol e as meninas modelos.
Já tive uma piscina azul de plástico.
Já fingi que estava dormindo quando minha mãe foi no quarto, pra ela ficar com dó e não me acordar.

Lápis de Carvão


Vi seus olhos claros e seu batom
Desmontando sentimentos
Descontando frustrações

Fiz a tua boca à lápis de carvão
Revivendo fantasias
Remoendo sensações

Rasguei as fotos só de um lado
a lado separando o que é meu
Quebrei aquele emoldurado
Velho que um dia você me deu

Vai se guiando pelo vento
Que eu sei me cuidar bem só
Vai disfarçando o sentimento
Até te dar um nó
E se for se arrepender
Guarde tudo pra você
Porque pra mim já acabou

Vi seus olhos claros e seu batom
Revivendo fantasias
Superando frustrações

Eu fiz a sua boca à lápis de carvão
Desmontando fantasias
Descontando frustrações

Rasguei as fotos só de um lado
a lado separando o que é meu
Quebrei aquele emoldurado
Velho que um dia você me deu

Vai se guiando pelo vento
Que eu sei me cuidar bem só
Vai disfarçando o sentimento
Até te dar um nó
E se for se arrepender
Guarde tudo pra você
Porque pra mim já acabou

Maglore